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A FÁBULA DA RÃ E DO ESCORPIÃO E A REFORMA TRIBUTÁRIA

[♀]Matemática na Veia 2007-2016 O Blog do Estudante Inteligente

Relatos de erros e correções em relação ao português serão bem vindos e podem ser esclarecidos através do RH - Sugestões e Reclamações.

Uma adaptação da fábula de Esopo

     Bem pessoal, acredito que nem só de trabalho e estudos, vive o homem, então para distrair mais uma vez, achei esta historinha bem legal; uma fábula de (ESOPO)
Com alguns trechos que se referem à natureza impiedosa de alguns governantes, que apesar de ser bastante antiga nos remete aos problemas, que enfrentamos hoje em nossa sociedade, este texto faz parte do livro; Cônicas e Quádricas de Jacir J. Venturi.
O texto esta conforme no livro, sem modificações, o qual esta disponível gratuitamente na internet, para Download.


A FÁBULA DA RÃ E DO ESCORPIÃO E A REFORMA TRIBUTÁRIA

Prof. Jacir J. Venturi

     “Só não podemos escapar da morte e dos impostos. E só a primeira não dá para piorar”.
(Walt Rostow, consultor norte-americano)

     O fogo crepitava feroz e avassalador. Na margem do largo rio, que
permeava a floresta, encontram-se dois inimigos figadais: a rã e o escorpião.
Lépida e faceira, a rã prepara-se para o salto nas águas salvadoras. O
escorpião – que não sabe nadar – aterroriza-se ante a morte certa, ou estorricado
pelas chamas ou impiedosamente tragado pelas águas revoltas.
Arguto, e num esforço derradeiro, implora o escorpião:

— Bela rã, leva-me nas tuas costas na travessia do rio!
— Não confio em ti! Teu ferrão é inclemente e mortal, responde a rã.
— Jamais tamanha ingratidão. Ademais, se eu te picar, morte certa para
nós dois.

— É verdade, pensou candidamente o bondoso batráquio. Então suba!
E lá se foram, irmanados e felizes. No entanto, no meio da travessia, a rã é
atingida no dorso por uma impiedosa ferroada. Entremeando dor e revolta, trava o
derradeiro diálogo:
— Quanta maldade! – exclama a rã, contorcendo-se. Não vês que
morreremos os dois?!

— Sim, responde o escorpião, mas esta é a minha natureza!
A natureza dos governantes – não importa o espectro ideológico – é o
ímpeto arrecadatório. A carga de impostos, taxas e contribuições, nos últimos dez
anos, saltou de 26% para 36,45% do PIB. Estudiosos da matéria já fizeram as
contas: irá a 41% se vingar o atual texto da Reforma Tributária.
Esse índice sobe para 56% quando se somam à carga tributária as despesas
adicionais provocadas pela ineficiência do Estado em educação, saúde, previdência
e segurança. Em educação, por exemplo, a maioria dos países não aplicam
qualquer imposto sobre a escola privada, pois inteligentemente entendem que o
aluno está desonerando o Estado dessa obrigação. No Brasil, o pai é duplamente
penalizado: um terço do que deixa na tesouraria da escola não-filantrópica vai
para o governo. 

     Em vez de pagar R$450,00 de mensalidade, poderia estar
desembolsando R$300,00 com a mesma qualidade de ensino.
Mas, voltemos à nossa fábula: convincente e bom-de-bico, tal qual o
escorpião, o político repete a velha melopéia: “Com a Reforma Tributária, estamos
promovendo maior justiça fiscal e social.”
Cândida tal qual a rã, a população resigna-se diante dos nobres argumentos
e suporta estoicamente sobre os seus ombros um Estado que lhe abocanha quatro
meses e meio de trabalho por ano.

     No entanto, ante o fisco voraz, pessoas e empresas não apenas se
conformam. Elas também se vingam com mais sonegação, elisão, pirataria,
informalidade, corrupção, contrabando, calote (21 milhões de brasileiros estão
inadimplentes). Condenável sim, mas esta é a natureza humana.
A história ensina que tributos exacerbados e baixo retorno social formam
uma mistura explosiva, pois não apenas comprometem o setor produtivo, mas
também promovem o esgarçamento do tecido moral e ético.

Jacir J. Venturi, diretor de escola, professor da UFPR
por 25 anos, da PUC-PR por 11 anos. Cidadão Honorário de Curitiba. Autor
dos livros Álgebra Vetorial e Geometria Analítica e Cônicas e
Quádricas.


Acesse também a seção apostilas, e baixe todo o material necessário para seus estudos.

Em breve mais atualizações, aguarde.
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Antonio Sobre a Autor:
Antonio Blogueiro desde 2007, gaúcho, gosta muito de ler, e é totalmente viciado em internet. Comecei blogar em 2005, e criei o Matemática na Veia no inicio de 2007. Sou formado em licenciatura Plena em Matemática pela UFPEL. Servidor Público,e fanático pela Web.
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